Finalmente no último sábado, dia 12 de março, após muita expectativa me filiei ao PL em um evento em Brasília, que teve a presença do presidente Bolsonaro, entre tantas personalidades que migraram para este que será, seguramente, o maior partido do Brasil. Incrível o clima de entusiasmo e confiança que envolveu o ato. O evento teve muitos sorrisos largos e descontração, destaque para a ministra Flávia Arruda que com sua simpatia e carisma mostrava como as mulheres podem ter um papel relevante na política brasileira.
A campanha de 2018 foi o que eu classifico como o fim da “era romântica”, pois, apesar do tom agressivo e da facada de Adélio que quase matou o então candidato Bolsonaro, a direita e o conservadorismo surpreenderam as esquerdas que estavam habituados a falar, gritar, sem serem contestados. Eles ficaram atônitos com gigantesca militância formada, e não tiveram capacidade de reação, principalmente pela vergonha em decorrência da roubalheira generalizada que haviam promovido no Brasil. Minha estimativa é que foram desviados o equivalente a um PIB brasileiro nos governos de PSDB e PT, uma soma astronômica que as mídias sociais conseguiram expor para todos os brasileiros.
A partir de 2019 quando as esquerdas perceberam que seriam assassinados da vida política brasileira, reagiram, organizaram-se e fizeram nestes três anos de governo Bolsonaro, uma oposição sistemática, raivosa, rancorosa, mentirosa e implacável contra o Brasil, não contra o presidente, mas, contra todos os brasileiros. Os esquerdistas são míopes neste aspecto, querem retomar o poder a qualquer custo, entraram no jogo baixo e sujo do vale tudo, eles acusam você de fazer exatamente o que eles fazem.
Para 2022 o quadro está sendo desenhado diferente, Bolsonaro sabe que apenas mídias sociais e os seus seguidores, os internautas que formaram o seu fabuloso e espontâneo exército digital, não serão suficientes para reelegê-lo. Ele agora precisará jogar o jogo dentro das regras da política, pouco ortodoxas, onde do pescoço para baixo, tudo é canela. O presidente precisará de tempo de TV para poder se comunicar com a grande massa, eles não recebem a informação correta sobre os avanços e benefícios que o governo federal concedeu. Bolsonaro terá que usar recursos do fundo eleitoral, será necessário produzir bons programas de TV, construir uma excelente apresentação para o horário eleitoral, e também será fundamental um marketing que leve a população em geral a indicação fácil de todas as conquistas do seu governo, a demonstração de como a vida das pessoas melhorou durante o seu governo.
O presidente sabe que para ganhar a eleição terá que profissionalizar a campanha, não haverá espaço para amadores. A aliança PL/PP/Republicanos será fundamental para dar sustentação ao projeto da reeleição. Chegou o momento de ser pragmático, usar as armas que dispõe, não adianta ter uma vitória de “pirro”, agora é hora de ter foco na missão. A vitória de 2018 da forma como foi construída não se repetirá em 2022, essa eleição será marcada pela capacidade e o poder da comunicação e convencimento.
Por aqui, teremos em breve uma nova pesquisa da EAS – CONSULTORIA ESTATÍSTICA que abrangerá Manaus e mais dezesseis cidades do interior, vamos aguardar os resultados. O ex-presidiário ainda é muito forte no interior, onde a informação não chega com 100% de veracidade e ainda tem voto na capital por conta da sua militância. Aprendi que não adianta brigar com os números, em 2022 teremos que ter pragmatismo para ganhar a eleição. Minha confiança é inabalável, vamos trabalhar muito para vencer um pleito que será uma espécie de plebiscito, vamos decidir o nosso destino e ele será verde e amarelo.
Selva!
Coluna do coronel Menezes 👆