Brigadistas tentam conter queimadas e incêndios florestais no Amazonas

Amazonas

No município de Humaitá, a qualidade do ar foi registrada como ‘ruim’; já em Manicoré, a qualidade do ar foi registrada como ‘péssima’

Cento e dez brigadistas estão trabalhando contra o desmatamento, queimadas e incêndios florestais no Amazonas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Informações do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) revelam que o município de Apuí lidera os focos de  calor no Estado com o quantitativo de 2.232 casos, seguido por Lábrea (1.267), Novo Aripuanã (593), Manicoré (576), Humaitá (408), Canutama (262) e Maués (256).

Segundo o Ipaam, 45.226 focos de calor foram registrados na Amazônia Legal. No Amazonas 6.840 focos de calor foram computados, gerando um aumento de 123,02 % no Estado.

Neste domingo (11), o Selva APP da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) registrou em Manicoré (192 µg/m3), considerado como péssimo a qualidade de ar e 82,2 µg/m3 (ruim), em Humaitá.

Atuação

Segundo o superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, a maior parte desses trabalhadores estão atuando no Sul do Estado, principalmente, nos municípios de Apuí, Manicoré e Humaitá.

“Também temos uma brigada em Autazes. Além disso estamos reforçando as nossas brigadas com 40 brigadistas e mais uma brigada de pronto emprego, então, vamos alcançar um número de 160 brigadistas já no início desta semana e vamos fazer um bom trabalho, que já vem sendo feito há muitos anos” informou Araújo, por meio das redes sociais. 

O superintendente também explicou que esses brigadistas são indígenas contratados para trabalhar em tribos e aldeias, além de produtores rurais, que estão atuando em assentamentos federais. 

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