Projeto da UEA realiza atendimento odontológico a pacientes vítimas de traumas

Amazonas

A iniciativa busca atuar na prevenção e no tratamento do traumatismo dento-alveolar, inserindo alunos de graduação em atividades clínicas

O projeto de extensão Trauma Zero realizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), oferece atendimento gratuito a pacientes que sofreram traumas odontológicos, a partir de serviços de periodontia/implantodontia, endodontia e dentística/anatomia dental. O Trauma Zero possibilita que alunos de graduação em Odontologia da UEA possam adquirir experiências na resolução de situações clínicas complexas.

Com sede na Policlínica Odontológica da UEA (Pouea), localizada no bairro Cachoeirinha, o projeto Trauma Zero foi criado com o objetivo de atuar na prevenção e no tratamento do traumatismo dento-alveolar e, hoje, a Pouea é a única clínica de Manaus que oferece atendimento gratuito a pacientes que sofreram trauma dental. “É um bom projeto, pois, nenhum outro local na cidade faz esse tipo de atendimento. As UBS já estão sendo informadas e encaminhando pacientes pra cá. Fraturas, traumas que ocorreram há meses acabam vindo porque depois de um tempo que aparece uma lesão, o dente escurece e os pacientes começam a procurar saber o que aconteceu. A partir desse momento, fazemos o tratamento”, disse a professora Rosana Agostinho dos Santos.

“Atendemos também sem encaminhamento, se a pessoa tiver qualquer problema urgente pode vir até a policlínica para receber atendimento. Fazemos diversos tratamentos como canal; problemas de intrusão; e problemas gengivais. Tem a professora que faz a parte cirúrgica, e também os professores que atuam na parte estética, fazendo a restauração dos dentes. São casos bem específicos, onde precisamos curetar e usar alguns materiais disponibilizados pela policlínica”, completou a professora Rosana.

Iniciado com 8 alunos, o projeto conta, hoje, com 14 estudantes de graduação que, a partir do 6° período, podem fazer parte do projeto e vivenciar experiências diretas na atuação clínica, no contato com o paciente e em casos mais complexos. “Acredito que é uma vivência que a UEA dá pra gente. Aqui, temos contato com vários tipos de casos de forma periódica. Então, o paciente vem e retorna. Dessa forma, vamos aprendendo que o tempo é crucial pra que ocorra um bom prognóstico. Atendemos muitas crianças que precisam de um atendimento rápido, além de adultos que já passaram por traumas passados. Com o tempo, conseguimos trazer de volta o conforto, a função e restaurar a estética do paciente”, disse Vitória Uchoa, estudante do 8° período.

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